Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão
Sigla: HADS
Descrição: A HADS, desenvolvida por Zigmond e Snaith, é um questionário breve e autoaplicável utilizado para identificar sintomas de ansiedade e depressão em contextos não psiquiátricos. Composta por 14 itens, está dividida em duas subescalas – HADS-Ansiedade (HADS-A) e HADS-Depressão (HADS-D) – e é amplamente usada em hospitais gerais devido à sua praticidade. Um dos diferenciais da HADS é que ela não considera sintomas vegetativos, comuns em doenças físicas, evitando possíveis confundimentos.
Embora tenha sido criada para pacientes adultos em acompanhamento hospitalar, a HADS tem sido validada para uso em outros contextos, como atenção primária e comunidade, e também em adolescentes, mostrando eficácia na distinção de transtornos ansiosos e depressivos.
Escala de Impulsividade de Barratt
Sigla: BIS-11
Descrição: A Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11) é um questionário de autorrelato desenvolvido por Ernst Barratt para medir a impulsividade. É composta por 30 itens que avaliam três aspectos principais da impulsividade: impulsividade motora, atencional e de não planejamento. A escala utiliza uma pontuação Likert de quatro pontos, variando de "Raramente/Nunca" a "Quase Sempre/Sempre." A BIS-11 é amplamente utilizada em diversos contextos para identificar tendências impulsivas em populações clínicas e não clínicas, incluindo adolescentes e adultos. A escala foi validada e adaptada para diferentes contextos culturais, com versões disponíveis para o português brasileiro, demonstrando sua relevância e adaptabilidade entre populações diversas
Inventário de Obsessões e Compulsões - Revisado
Sigla: OCI-R
Descrição: O Inventário de Obsessões e Compulsões - Revisado (OCI-R) é um instrumento amplamente utilizado para avaliar a presença e a gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos. Ele é composto por 18 itens que medem diferentes dimensões do TOC, incluindo lavagem, checagem, obsessões, neutralização, ordenação e acumulação. Os itens são pontuados em uma escala de 0 (nunca) a 4 (extremamente), com base na intensidade dos sintomas no último mês.
Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse
Sigla: DASS-21
Descrição: A DASS-21 (Depression, Anxiety and Stress Scale – 21 itens) é um instrumento de autorrelato desenvolvido para avaliar três estados emocionais negativos: depressão, ansiedade e estresse. Sua construção baseia-se no Modelo Tripartite de Clark e Watson (1991), que diferencia esses estados com base em três componentes: afeto negativo (comum às três condições), afeto positivo reduzido (associado à depressão) e hiperativação fisiológica (associada à ansiedade). O DASS-21 permite a identificação e o monitoramento desses estados emocionais com uso único, evitando a necessidade de aplicar múltiplas escalas.Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 5 minutosPopulação-alvoAdultos (18 a 75 anos), inclusive pacientes e cuidadores de serviços ambulatoriaisUsos recomendadosTriagem psicológica, apoio ao diagnóstico diferencial entre ansiedade, monitoramento de sintomas, avaliação pré e pós-intervenção em psicoterapia, pesquisas em saúde mental e psicologia clínica.
MTA-SNAP-IV
Sigla:
Descrição: A MTA-SNAP-IV é uma escala de avaliação dos sintomas do transtorno do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e do transtorno de oposição desafiante (TOD), desenvolvida a partir do estudo Multisite Multimodal Treatment Study of Children With Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (MTA). O instrumento contém 26 itens e é amplamente utilizado no Brasil desde sua tradução em 2007. Os itens são avaliados em uma escala de Likert de 4 pontos: 0 (não ocorre) a 3 (ocorre muito frequentemente).
Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE)
Sigla:
Descrição: O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) é um instrumento de autorrelato amplamente utilizado para avaliar a ansiedade em dois níveis: o estado-ansiedade e o traço-ansiedade. O estado-ansiedade refere-se a uma resposta emocional temporária em situações específicas, enquanto o traço-ansiedade reflete uma característica mais estável da personalidade, indicando uma tendência a reagir com ansiedade em diversas situações.O IDATE é composto por duas subescalas de 20 itens cada: o IDATE-E (ansiedade-estado), que avalia como o indivíduo se sente no momento da resposta, e o IDATE-T (ansiedade-traço), que mede como ele geralmente se sente.
Questionário de Preocupação do Estado da Pensilvânia
Sigla: PSWQ
Descrição: O Questionário de Preocupação do Estado da Pensilvânia (PSWQ) é um instrumento amplamente utilizado para avaliar o traço de preocupação em indivíduos. Desenvolvido originalmente por Meyer et al. em 1990, o PSWQ mede a frequência e a intensidade das preocupações experimentadas pelos respondentes. A versão em português foi validada por Castillo et al. em 2010.
Inventário de Personalidade para o DSM-5 – Adulto
Sigla: PID-5
Descrição: O Inventário de Personalidade para o DSM-5 (PID-5) é um instrumento de autorrelato desenvolvido para avaliar traços patológicos da personalidade segundo o modelo dimensional proposto na Seção III do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5ª edição (DSM-5), direcionada para adultos com idade superior a 18 anos. Ele operacionaliza o Critério B do modelo alternativo de transtornos da personalidade, que considera os traços patológicos como um contínuo, ao invés de categorias diagnósticas rígidas.O PID-5 contém 220 itens, organizados em 25 facetas de traços de personalidade (Anedonia, Ansiedade, Afetividade Restrita, Busca de Atenção, Crenças e Experiências Incomuns, Desconfiança, Desonestidade, Desregulação Cognitiva e Perceptiva, Distraibilidade, Evitação de Intimidade, Excentricidade, Exposição a Riscos, Grandiosidade, Hostilidade, Impulsividade, Insegurança de Separação, Insensibilidade, Irresponsabilidade, Labilidade Emocional, Manipulação, Perfeccionismo Rígido, Perseverança, Retraimento, Submissão e Tendência à Depressão), distribuídas em cinco domínios principais, que refletem traços desadaptativos da personalidade:Afetividade Negativa (Negative Affectivity) – tendência a experimentar emoções negativas de maneira intensa e persistente, incluindo labilidade emocional, ansiedade e depressão.Desapego (Detachment) – evitação social, restrição emocional e indiferença afetiva.Antagonismo (Antagonism) – comportamentos egocêntricos, manipulação interpessoal e falta de empatia.Desinibição (Disinhibition) – impulsividade, irresponsabilidade e busca de gratificação imediata sem considerar consequências.Psicoticismo (Psychoticism) – experiências perceptuais e cognitivas excêntricas, incluindo pensamentos desorganizados e experiências dissociativas.Esses domínios são consistentes com modelos dimensionais de personalidade já estabelecidos na literatura, como o Modelo dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (Big Five) e o HiTOP (Hierarchical Taxonomy of Psychopathology).O PID-5 tem sido amplamente estudado em diversos contextos clínicos e populacionais, sendo útil para complementar o diagnóstico de transtornos da personalidade, identificar perfis de risco e direcionar estratégias terapêuticas.
Automonitoramento do Impacto das Emoções na Vida Diária
Sigla:
Descrição: Este questionário foi desenvolvido como uma ferramenta terapêutica, baseada nos princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e terapias contextuais consideradas de terceira onda. Visa auxiliar o paciente a refletir sobre o impacto das emoções em sua vida cotidiana, favorecendo a conscientização emocional e a identificação de padrões comportamentais e afetivos disfuncionais.Objetivo clínicoExplorar como as emoções influenciam o comportamento cotidiano, a tomada de decisões, o distanciamento ou aproximação dos valores pessoais e a qualidade de vida subjetiva.População-alvoIndivíduos adultos ou adolescentes em acompanhamento psicológico, especialmente em contextos clínicos voltados à TCC ou terapias de terceira onda (como ACT e DBT).Tempo estimado de aplicaçãoEntre 5 a 10 minutos, a depender do nível de introspecção do paciente.Relevância na práticaOs dados gerados promovem autorreflexão estruturada e subsidiam o terapeuta na formulação de hipóteses clínicas, planejamento de intervenções baseadas em valores e no rastreio de padrões emocionais disfuncionais. Servem como base para técnicas de regulação emocional, reestruturação cognitiva e desenvolvimento de ações comprometidas com os valores do paciente.
Registro de Automonitoramento da Raiva
Sigla:
Descrição: É uma ferramenta desenvolvida dentro do contexto da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para ajudar indivíduos a monitorar suas reações de raiva e identificar padrões em pensamentos, emoções e comportamentos relacionados a situações que desencadeiam essas respostas. Esse registro é estruturado para promover um maior autoconhecimento e servir como base para intervenções terapêuticas que visam reduzir a frequência, intensidade e duração dos episódios de raiva.A ferramenta é composta por um formulário dividido em quatro colunas principais:Situação: O indivíduo registra o contexto do evento, incluindo onde estava, com quem estava e o que estava fazendo quando notou um aumento significativo em sua raiva.Pensamentos de raiva: Registra os pensamentos automáticos, incluindo palavras, imagens ou memórias associadas ao evento. Também incentiva a reflexão sobre o significado idiossincrático desses pensamentos.Emoções e sensações corporais: Os pacientes descrevem suas reações emocionais e sensações físicas, classificando a intensidade em uma escala de 0 a 100%.Respostas: Registra o que foi feito em resposta aos pensamentos e sentimentos de raiva, incluindo comportamentos observáveis e estratégias de enfrentamento.O objetivo do registro é criar consciência dos gatilhos e padrões comportamentais, facilitando a compreensão e o gerenciamento da raiva no contexto terapêutico.
Registro de Automonitoramento de Ansiedade de Saúde
Sigla:
Descrição: O Registro de Automonitoramento de Ansiedade de Saúde é uma ferramenta baseada nos princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e foi projetada para ajudar pacientes a monitorar e compreender os pensamentos, emoções e sensações corporais associados à ansiedade relacionada à saúde. O registro é dividido em quatro seções: situação, pensamentos automáticos sobre a saúde, emoções e sensações corporais. Seu objetivo é ajudar o paciente a identificar padrões de pensamentos e reações que possam estar exacerbando preocupações com a saúde.Cada campo do formulário permite ao paciente registrar episódios específicos, conectando eventos externos a respostas internas, como cognições negativas e sintomas fisiológicos. O preenchimento regular desse registro proporciona informações relevantes para análise terapêutica e planejamento de estratégias de intervenção.
Escala Multidimensional de Perfeccionismo
Sigla: EMP
Descrição: A Escala Multidimensional de Perfeccionismo (EMP) foi criada para avaliar diferentes dimensões do perfeccionismo, baseando-se no modelo teórico de Frost et al. (1990). A escala é composta por 35 itens, organizados em uma escala Likert de 5 pontos (1 - Discordo plenamente a 5 - Concordo plenamente). Avalia-se o grau de concordância do respondente com afirmações relacionadas a diversas facetas do perfeccionismo.A EMP é subdividida em seis dimensões principais:Preocupação com falhas (PF): medo de cometer erros e suas implicações pessoais.Dúvidas sobre ações (DA): incerteza sobre a adequação e qualidade das próprias ações.Padrões pessoais (PP): metas e expectativas extremamente elevadas estabelecidas pelo próprio indivíduo.Organização (O): busca por ordem e controle em suas atividades.Críticas parentais (CP): percepção de julgamento excessivo por parte dos pais.Expectativas parentais (EP): sensação de pressão para atender às altas expectativas dos pais.
Parental Bonding Instrument
Sigla: PBI
Descrição: O Parental Bonding Instrument (PBI) é um instrumento de autorrelato desenvolvido por Parker, Tupling e Brown (1979) para avaliar retrospectivamente a percepção dos filhos sobre o estilo parental de seus pais até os 16 anos de idade. No Brasil, foi adaptado e validado por Hauck et al. (2006), garantindo equivalência conceitual, semântica e cultural.O PBI é composto por 25 itens, distribuídos em duas dimensões principais:Cuidado (12 itens) – Mede o grau de carinho, empatia, disponibilidade emocional e apoio dos pais. Valores altos indicam uma relação mais afetuosa e próxima, enquanto valores baixos refletem frieza e rejeição emocional.Superproteção/Controle (13 itens) – Avalia o grau de controle e vigilância exercido pelos pais sobre os filhos. Valores elevados indicam uma relação marcada por superproteção e invasão da autonomia, enquanto valores baixos refletem incentivo à independência.Os itens são respondidos separadamente para a mãe e para o pai, usando uma escala Likert de 4 pontos, variando de 1 (muito diferente) a 4 (muito parecido).
Inventário de Supressão de Pensamentos do Urso Branco
Sigla: WBSI
Descrição: O WBSI é um instrumento psicométrico que avalia a supressão de pensamentos intrusivos, um fenômeno relacionado a diversos transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Baseia-se na ideia de que tentar evitar pensamentos indesejados frequentemente leva ao efeito oposto, aumentando sua frequência (efeito rebote).
Questionário sobre Traumas na Infância
Sigla: QUESI
Descrição: O Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI) é uma versão traduzida e adaptada do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ), um instrumento utilizado para avaliar a presença de eventos adversos na infância. O questionário é autoaplicável e pode ser respondido por adolescentes a partir de 12 anos e adultos, avaliando cinco domínios principais de traumas infantis:Abuso físico (itens 11, 12, 15, 17)Abuso emocional (itens 3, 14, 18, 25)Abuso sexual (itens 20, 21, 23, 24, 27)Negligência física (itens 1, 4, 6)Negligência emocional (itens 2, 5, 7, 13, 19, 26)
Questionário de Evitação Experiencial Multidimensional
Sigla:
Descrição: O Questionário de Evitação Experiencial Multidimensional (MEAQ) é uma ferramenta desenvolvida para avaliar a evitação experiencial, ou seja, a tendência de evitar pensamentos, sentimentos e experiências internas indesejadas, mesmo que isso interfira nos objetivos de vida. Ele é composto por 62 itens distribuídos em seis subescalas principais que abrangem diferentes dimensões desse construto:Evitação Comportamental (itens 1, 8, 14, 20, 26, 32, 39, 45, 51, 55, 59)Aversão ao Estresse (itens 2, 7, 13, 19, 25, 31, 34, 38, 44, 50, 54, 58, 61)Procrastinação (itens 5, 11, 17, 30, 36, 42, 47)Distração e Supressão (itens 3, 9, 15, 22, 27, 33, 40)Repressão e Negação (itens 4, 10, 16, 21, 23, 28, 35, 41, 46, 49, 52, 56, 60)Resistência ao Sofrimento (itens 6, 12, 18, 24, 29, 37, 43, 48, 53, 57, 62)Os escores podem ser somados para obter uma pontuação total que reflete o grau geral de evitação experiencial. Vale frisar que a retrotradução está em processo de validação, contudo, essa versão pode ser utilizada como referência em processos de avaliação.
Posttraumatic Stress Disorder Checklist 5
Sigla: PCL-5
Descrição: O Posttraumatic Stress Disorder Checklist 5 (PCL-5) é uma ferramenta de autorrelato amplamente utilizada para avaliar sintomas relacionados ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) conforme descrito no DSM-5. Desenvolvido inicialmente por Weathers et al. e revisado para incorporar os critérios atualizados do DSM-5, o PCL-5 contém 20 itens, que avaliam a gravidade de quatro agrupamentos sintomáticos: revivência, esquiva, alterações cognitivas/afetivas e hiperexcitação.Cada item é pontuado em uma escala Likert de 5 pontos (0: "Nada" a 4: "Extremamente"), com escores totais variando de 0 a 80. Pode ser usado tanto para triagem quanto para monitoramento da gravidade e progresso dos sintomas ao longo do tempo. É frequentemente aplicado em pesquisas, contextos clínicos e programas de tratamento de TEPT.
Escala De Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos
Sigla: CES-D
Descrição: A CES-D é um questionário autoaplicável de 20 itens criado em 1977 por Radloff para detectar sintomas de depressão em adultos. A escala avalia diferentes aspectos da depressão, como humor e comportamento, com base na última semana, e as respostas variam de "raramente ou nunca" (0) até "a maior parte do tempo" (3). A pontuação total vai de 0 a 60.
A CES-D é prática, fácil de aplicar e amplamente usada em estudos clínicos e populacionais, mostrando boa convergência com outras escalas de depressão, como o BDI e a Escala de Zung. Existe uma versão reduzida de 10 itens, validada para idosos, com boa precisão e ponto de corte de ≥10.
No Brasil, a CES-D foi testada em adultos e adolescentes, podendo ser aplicada de forma autoaplicável ou por entrevista, sem necessidade de treinamento específico. O tempo médio de preenchimento é de 5 a 10 minutos.
Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo
Sigla: EPDS
Descrição: A Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) é um instrumento autoaplicável composto por 10 itens, desenvolvido para rastrear a depressão pós-parto. Cada item é avaliado em uma escala de 0 a 3, considerando os sintomas dos últimos sete dias, e a pontuação total varia de 0 a 30. De aplicação rápida e simples, pode ser utilizada por qualquer profissional de saúde, mesmo não médicos.
Lista de Sintomas Borderline
Sigla: BSL-23
Descrição: O BSL-23 é um instrumento autoaplicável desenvolvido para avaliar a gravidade dos sintomas associados ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Composto por 23 itens, o BSL-23 é uma versão reduzida da Lista de Sintomas Borderline original, que contém 95 itens. O BSL-23 foi projetado para ser utilizado tanto em contextos clínicos quanto de pesquisa, oferecendo uma medida eficiente dos sintomas do TPB.
Clinical Impairment Assessment Questionnaire
Sigla: CIA 3.0
Descrição: O CIA 3.0 é um instrumento de autorrelato composto por 16 itens, desenvolvido para avaliar o grau de comprometimento psicossocial causado por características de transtornos alimentares nos últimos 28 dias. Ele foi desenhado para ser aplicado imediatamente após a avaliação de características atuais de transtornos alimentares (ex.: EDE-Q) para garantir que essas características estejam bem claras na mente do respondente.A escala abrange quatro domínios:Humor e autopercepção.Funcionamento cognitivo.Funcionamento interpessoal.Desempenho no trabalho.Cada item é avaliado em uma escala de Likert de 4 pontos (de "Não ocorre de forma alguma" a "Muito"), resultando em um escore total que varia entre 0 e 48. Uma pontuação maior indica um impacto psicossocial mais severo. O cálculo da pontuação global é válido desde que pelo menos 12 itens tenham sido respondidos.
Sick Control One Stone Fat Food Questionnaire
Sigla: SCOFF
Descrição: O questionário SCOFF foi desenvolvido para identificar possíveis transtornos alimentares, utilizando um acrônimo que representa suas cinco perguntas principais: Sick, Control, One stone, Fat, Food. A tradução exata não é totalmente adequada para outras línguas, especialmente por termos como "one stone" (equivalente a 6 kg) e "sick" (que pode significar "doente" ou "vômito"). No entanto, as perguntas podem ser adaptadas facilmente para diferentes culturas.As cinco perguntas são:Sick: Você provoca vômito por se sentir desconfortavelmente cheio(a)?Control: Você se preocupa em ter perdido o controle sobre o quanto você come?One stone: Você recentemente perdeu mais de 6 kg em um período de três meses?Fat: Você acredita estar gordo(a) mesmo quando dizem que você está muito magro(a)?Food: Você diria que a comida domina sua vida?O SCOFF pode ser aplicado a adolescentes e adultos, tanto por profissionais de saúde quanto por não profissionais. Uma de suas vantagens é ser breve, tornando-o prático para rastreamento rápido.
Self-reporting Questionnaire
Sigla: SRQ-20
Descrição: O SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire) é um questionário criado pela OMS nos anos 1970 para rastrear sintomas de depressão, ansiedade e transtornos somáticos. Composto por 20 perguntas, ele se destaca por incluir questões sobre sintomas físicos, um ponto fundamental para a identificação adequada de transtornos mentais comuns, especialmente na atenção primária à saúde (APS), onde esses sintomas são frequentemente subdiagnosticados.
O SRQ-20 é autoaplicável e de fácil compreensão, podendo ser utilizado mesmo por pessoas com baixo nível de escolaridade ou analfabetas, desde que auxiliadas por um terceiro. Originalmente desenvolvido para APS, o instrumento provou ser útil em diferentes contextos, incluindo escolas, ambientes de trabalho e pesquisas de larga escala. Recomendado para maiores de 14 anos, o SRQ-20 ajuda a identificar casos suspeitos de transtornos de humor, ansiedade e sintomas somáticos, embora seus resultados necessitem de confirmação por avaliação clínica.
O instrumento é de baixo custo, com alta capacidade de identificar casos suspeitos de transtornos mentais, mas deve ser utilizado apenas como uma ferramenta de rastreamento inicial. Seu valor está na triagem rápida e eficiente, possibilitando direcionar pacientes para avaliação e cuidado adequados.
Teste de Dependência à Nicotina de Fagerström
Sigla: FTND
Descrição: O Teste de Dependência à Nicotina de Fagerström (FTND) foi desenvolvido por Karl-Olov Fagerström e é amplamente utilizado para avaliar a dependência física à nicotina. Originalmente, em 1978, foi criado como Fagerström Tolerance Questionnaire (FTQ), contendo oito perguntas. Em 1991, foi revisado e simplificado para o FTND, com seis perguntas, melhorando suas propriedades psicométricas e aplicabilidade clínica.O FTND avalia aspectos como o tempo até o primeiro cigarro do dia, a frequência de consumo diário, e o grau de dificuldade em evitar fumar em locais proibidos. Sua aplicação é rápida e direta, sendo usado tanto em contextos clínicos quanto em pesquisas epidemiológicas.
The Ritvo Autism Asperger Diagnostic Scale-Revised
Sigla: RAADS-R
Descrição: O RAADS–R é um instrumento de autorrelato que visa identificar indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (nível 1). Os autores do questionário mencionam que um profissional da saúde pode ajudar o participante a interpretar as perguntas do questionário.O teste avalia comportamentos que se correlacionam com as três categorias diagnósticas do DSM-5. Consiste em 80 afirmações dando-lhe quatro opções para cada afirmação:Verdadeiro agora e quando eu era jovem (até 16 anos)Verdadeiro apenas agoraVerdadeiro apenas quando eu era jovem (até 16 anos)Nunca verdadeiro
Escala de Estresse no Trabalho
Sigla: JSS
Descrição: A Escala de Estresse no Trabalho (Job Stress Scale - JSS) é uma ferramenta desenvolvida para medir o estresse relacionado ao trabalho, baseada no modelo Demanda-Controle-Apoio Social proposto por Karasek e Theorell. Originalmente elaborada em inglês, a escala foi adaptada para o português, preservando suas propriedades psicométricas. A versão resumida da escala avalia três dimensões principais:Demanda: Refere-se às exigências do trabalho, incluindo pressões psicológicas, carga horária, ritmo acelerado e conflitos de função.Controle: Avalia a autonomia e a possibilidade de uso de habilidades intelectuais no trabalho, bem como a liberdade na tomada de decisões.Apoio Social: Mede o nível de suporte recebido de colegas e supervisores no ambiente de trabalho.A escala é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos para investigar associações entre estresse ocupacional e desfechos de saúde, como transtornos psiquiátricos e doenças cardiovasculares.
Escala de Busca de Sensações Sexuais
Sigla: SSSS
Descrição: A Escala de Busca de Sensações Sexuais (SSSS - Sexual Sensation Seeking Scale) é um instrumento psicométrico desenvolvido para medir a propensão dos indivíduos a buscar experiências sexuais novas, variadas e excitantes, mesmo que envolvam riscos físicos ou sociais. A escala é baseada na teoria da busca por sensações (Zuckerman, 1979) e se concentra especificamente no domínio da sexualidade.A SSSS é composta por 10 itens que avaliam a predisposição do indivíduo para engajar-se em atividades sexuais novas e de alto estímulo. Os respondentes avaliam cada item em uma escala Likert de 1 (Discordo totalmente) a 4 (Concordo totalmente).A escala tem sido utilizada em diversos estudos internacionais para avaliar a relação entre a busca de sensações sexuais e comportamentos de risco, como múltiplos parceiros sexuais, comportamento sexual sem proteção e consumo de pornografia.
Monitoramento do Humor
Sigla:
Descrição: O Gráfico de Monitoramento de Humor é uma ferramenta terapêutica que permite acompanhar e avaliar as variações de humor do paciente ao longo do tempo, oferecendo uma visão clara e sistemática dos padrões emocionais. A aplicação pode ser personalizada de acordo com as características individuais, mantendo indicadores padronizados que facilitam tanto a avaliação objetiva quanto a adaptação às necessidades específicas combinadas durante a terapia. Essa abordagem mista garante que o terapeuta e o paciente possam monitorar sintomas relevantes e agir de maneira proativa. Além disso, é essencial que se estabeleça um plano de ação previamente definido, orientando as intervenções com base no humor registrado. Seguindo a metodologia proposta por Basco & Rush (2009) em Terapia Cognitivo-Comportamental para Transtorno Bipolar: guia do terapeuta, as ações devem ser planejadas conforme a gravidade e a natureza dos sintomas, garantindo uma resposta terapêutica alinhada às flutuações emocionais identificadas.
Questionário de Cognições Agorafóbicas (ACQ) e Situações Típicas de Agorafobia
Sigla:
Descrição: A Escala Agoraphobic Cognitions Questionnaire (ACQ) é um instrumento utilizado para avaliar as cognições relacionadas à agorafobia, especialmente aquelas associadas a situações de medo ou pânico. Ela foi desenvolvida para identificar pensamentos catastróficos e preocupações específicas que podem contribuir para a ansiedade em situações de exposição.Estrutura: O ACQ contém 14 itens que medem cognições negativas em duas dimensões principais:Preocupações físicas: Pensamentos sobre possíveis consequências físicas de um ataque de pânico, como "Vou ter um ataque cardíaco" ou "Vou desmaiar".Preocupações sociais/comportamentais: Pensamentos sobre as consequências sociais ou de comportamento, como "As pessoas vão perceber que algo está errado" ou "Vou perder o controle".Formato de resposta: Os itens são avaliados em uma escala Likert (1 a 5), onde os participantes indicam a frequência ou intensidade com que experimentam cada pensamento.A partir do item 16, foi integrada a Escala de Situações Típicas de Agorafobia, que é um instrumento que avalia situações cotidianas que podem gerar ansiedade ou serem evitadas por pessoas com sintomas de agorafobia. Ela é amplamente utilizada em contextos clínicos para identificar os gatilhos específicos de desconforto ou medo em ambientes diversos. As situações incluem transporte, locais públicos, estar longe de casa, entre outros cenários. O objetivo é ajudar no planejamento de estratégias terapêuticas personalizadas, como a exposição gradual a essas situações.
Questionário de Autoavaliação de Hipomania - Versão Brasileira (HCL-32 VB)
Sigla:
Descrição: O questionário pode ser feito pelo próprio paciente ou, na versão para outra pessoa responder (HCL-EA), por alguém próximo ao paciente. Mesmo sendo fácil de entender, é importante lembrar que os itens falam sobre diferentes momentos da vida, então é preciso ler as instruções com atenção. Como o questionário é preenchido pelo paciente, o clínico deve garantir que todas as perguntas foram compreendidas e respondidas corretamente.
O questionário leva cerca de 10 minutos para ser completado.
Problematic Internet Use Questionnaire – Short Form-9
Sigla: PIUQ-SF-9
Descrição: O Problematic Internet Use Questionnaire – Short Form-9 (PIUQ-SF-9) é um instrumento psicométrico breve, composto por 9 itens, desenvolvido para avaliar o uso problemático da internet. Ele é estruturado em três dimensões principais:Obsessão: Refere-se a sintomas de pré-ocupação e abstinência relacionados ao uso da internet, como ansiedade ou irritação pela falta de acesso.Negligência: Avalia o impacto do uso excessivo da internet sobre atividades diárias, como negligência de tarefas domésticas, estudos ou trabalho.Descontrole: Mede dificuldades em regular o tempo de uso da internet, incluindo esforços malsucedidos para reduzir o uso e sensação de perda de controle.Cada item é respondido em uma escala Likert de 5 pontos, variando de 1 ("nunca") a 5 ("sempre/quase sempre").
Questionário das Facetas de Mindfulness
Sigla: FFMQ-BR
Descrição: O Questionário das Facetas de Mindfulness (FFMQ-BR) é um instrumento que avalia a prática de mindfulness em cinco facetas: observar, descrever, agir com consciência, não julgar a experiência interna e não reagir à experiência interna. Este questionário é amplamente utilizado em contextos de pesquisa e clínica para medir a atenção plena e a consciência no momento presente.
Inventário de Fobia Social
Sigla: SPIN
Descrição: O Social Phobia Inventory (SPIN) foi desenvolvido por Connor et al. (2000) como uma ferramenta de autorrelato destinada a avaliar os sintomas do transtorno de ansiedade social (TAS). A escala possui 17 itens que avaliam três domínios principais: medo, evitação e sintomas fisiológicos associados à fobia social. Os itens são pontuados em uma escala Likert de 5 pontos (de 0: "Nada" a 4: "Extremamente"), resultando em uma pontuação total que varia entre 0 e 68.O SPIN é amplamente utilizado em contextos clínicos e de pesquisa para diagnosticar e monitorar a gravidade do TAS, além de avaliar a resposta ao tratamento. No Brasil, o instrumento foi adaptado e validado como o Inventário de Fobia Social, demonstrando propriedades psicométricas robustas, com alta consistência interna (α > 0,90 para a escala total) e validade convergente com outras medidas de ansiedade social, como a Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS)
Smartphone Addiction Scale – Long Version
Sigla: SAS-LV
Descrição: A Smartphone Addiction Scale – Long Version (SAS-LV) é um instrumento desenvolvido por Min Kwon e colaboradores em 2013 para avaliar sintomas de uso problemático de smartphones. A escala é composta por 33 itens e é organizada em seis fatores:Distúrbios na vida diária: Impactos do uso do smartphone nas atividades diárias.Antecipação positiva: Emoções positivas associadas ao uso do smartphone.Síndrome de abstinência: Sintomas de desconforto ou ansiedade ao ficar sem o smartphone.Relacionamento orientado ao ciberespaço: Preferência por interações digitais em detrimento das presenciais.Uso excessivo: Dificuldade em controlar o tempo de uso.Tolerância: Necessidade crescente de usar o smartphone para obter o mesmo nível de satisfação.Os itens são pontuados em uma escala Likert de 1 ("discordo totalmente") a 6 ("concordo totalmente"), permitindo escores totais que variam de 33 a 198 pontos. A escala foi validada em diversas populações e apresenta alta consistência interna (α = 0,93 para a versão brasileira).
Testes de Autoverbalizações na Interação Social
Sigla: SISST
Descrição: O SISST é um instrumento de avaliação cognitiva desenvolvido para mensurar autoverbalizações (self-statements) durante interações sociais. O questionário contém 30 itens, divididos em duas subescalas:15 itens que avaliam autoverbalizações positivas (facilitadoras)15 itens que avaliam autoverbalizações negativas (inibidoras)A escala foi desenvolvida empiricamente a partir de pensamentos relatados por indivíduos em situações sociais desafiadoras. Os itens foram selecionados através de avaliações de profissionais especializados.Estrutura FatorialA análise fatorial revelou quatro fatores principais:Autodepreciação (8 itens)Antecipação Positiva (4 itens)Medo de Avaliação Negativa (4 itens)Enfrentamento (3 itens)Propriedades PsicométricasConfiabilidade split-half:Escala positiva: 0.73 (p < .001)Escala negativa: 0.86 (p < .001)Correlações item-total: 0.58 a 0.77 para itens negativos e 0.45 a 0.75 para itens positivosValidade convergente significativa com medidas de ansiedade social e habilidades sociais.
Escala de Avaliação de Sintomas de Jogo
Sigla: G-SAS
Descrição: A Escala de Avaliação de Sintomas de Jogo (G-SAS) é uma escala de autorrelato composta por 12 itens, criada para avaliar a gravidade dos sintomas relacionados ao jogo patológico e acompanhar mudanças ao longo do tratamento. Não se trata de uma ferramenta diagnóstica, mas sim de uma escala que mede a severidade dos sintomas nas dimensões de urgências, pensamentos e comportamentos relacionados ao jogo, além de impactos emocionais e sociais.Cada item da escala é pontuado de 0 a 4, com descritores específicos para os extremos (0 = ausência do sintoma e 4 = intensidade máxima do sintoma), e os pacientes são orientados a basear suas respostas nos últimos 7 dias. A pontuação total varia de 0 a 48, com a possibilidade de categorizar a gravidade dos sintomas em níveis: leve, moderada, severa ou extrema.Os itens da G-SAS incluem:Urgências: intensidade, frequência, duração e controle das urgências de jogar (Itens 1–4);Pensamentos: frequência, duração e controle dos pensamentos sobre jogo (Itens 5–7);Comportamento e impacto: tempo gasto jogando, antecipação do ato de jogar, prazer ao vencer, sofrimento emocional (como vergonha ou culpa) e problemas pessoais (financeiros, relacionais ou legais) causados pelo jogo (Itens 8–12).A escala é projetada para ser objetiva e quantificável, permitindo uma avaliação consistente e confiável dos sintomas e suas mudanças ao longo do tempo. Além disso, é sensível às variações nos padrões dos sintomas, como a possibilidade de persistência de urgências mesmo após a interrupção do comportamento de jogo.
Escala de Personalidade Obsessiva-Compulsiva Patológica
Sigla:
Descrição: A Escala de Personalidade Obsessivo-Compulsiva Patológica (POPS) é uma medida psicométrica desenvolvida para avaliar traços de personalidade obsessivo-compulsiva em níveis patológicos. Ela foi projetada para capturar as características centrais do Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva (TPOC), incluindo padrões persistentes de perfeccionismo, preocupação excessiva com ordem e controle, dentre outros.
Anamnese Psicológica
Sigla: modelo J.G.
Descrição: A anamnese psicológica apresentada é um instrumento estruturado, de caráter exploratório, destinado à coleta abrangente de informações relevantes sobre a história de vida do(a) paciente, com foco em aspectos biológicos, psicológicos, interpessoais, culturais e sociais. Este formulário contempla dados sobre saúde física e mental, experiências traumáticas, dinâmicas familiares e relacionamentos afetivos, bem como informações relativas à vida escolar, profissional, estilo de vida, uso de substâncias, práticas parentais recebidas e autopercepção.As questões buscam favorecer uma escuta clínica integral e contextualizada, oferecendo subsídios importantes para a formulação diagnóstica e para o planejamento de intervenções terapêuticas individualizadas. Seu formato estimula a autorreflexão, promove o reconhecimento de padrões recorrentes ao longo da história de vida e contribui para o estabelecimento de metas terapêuticas alinhadas aos valores e necessidades do(a) paciente.Observação: este instrumento pode ser preenchido diretamente pelo(a) profissional ao longo das sessões, conforme os temas forem surgindo no processo clínico, ou, se julgar apropriado, pode ser enviado ao(à) paciente para preenchimento prévio, parcial ou total.
Adult Self-Report Scale
Sigla: ASRS-18
Descrição: A Adult Self-Report Scale (ASRS-18) é um questionário de auto-relato desenvolvido para triagem de sintomas de Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em adultos. A sua construção foi baseada nos critérios do DSM-IV, sendo criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em colaboração com pesquisadores do National Comorbidity Survey-Replication para adaptar os sintomas ao contexto da vida adulta.População-alvo:Adultos (≥18 anos), especialmente na faixa de 18–44 anos. Indicada para pessoas com suspeita clínica de TDAH, em contextos clínicos e de pesquisa.Tempo estimado de aplicação:ASRS-18: 5 a 10 minutos.Contextos recomendados para uso:Triagem clínica, apoio ao diagnóstico de TDAH, avaliação inicial em psicoterapia, estudos epidemiológicos.
Autism Spectrum Quotient - Adult
Sigla: AQ-10
Descrição: A Escala AQ-10 é uma versão reduzida do Autism Spectrum Quotient, desenvolvida para rastrear traços de autismo mais rapidamente. Originalmente derivada da versão completa AQ-50, a AQ-10 contém 10 itens selecionados para maximizar a discriminação entre pessoas com e sem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esta escala é utilizada pode ser administrada por profissionais da saúde para identificar pacientes que precisam de uma avaliação diagnóstica mais aprofundada.Finalidade do instrumento:RastreamentoObjetivo clínico:Detectar traços de autismo em adultos com inteligência média ou superior, sinalizando a necessidade de uma avaliação diagnóstica especializada para Transtorno do Espectro Autista (TEA).População-alvo:Adultos (>18 anos), com ou sem suspeita de TEA, sem deficiência intelectual, aplicável especialmente a universitários e adultos funcionalmente autônomos.Tempo estimado de aplicação:Menos de 5 minutos.Relevância prática:Permite rápida identificação de indivíduos com alta probabilidade de apresentar traços autísticos. Auxilia na decisão de encaminhar para avaliação neuropsicológica ou psiquiátrica.Um guia de referência rápido para adultos com suspeita de autismo que não tem deficiência de aprendizagem. (Tradução Versão Português, Brasil Instituto de Pesquisas Neuropsiquiátricas, SUAV – Waldir Toledo, 2020).
Automonitoramento dos Ataques de Pânico
Sigla:
Descrição: O instrumento de Automonitoramento dos Ataques de Pânico, baseado em Craske e Barlow (2023), é uma ferramenta terapêutica utilizada para registrar e analisar as experiências relacionadas aos ataques de pânico. Ele auxilia na identificação de gatilhos, sintomas físicos, pensamentos e comportamentos associados aos episódios de pânico, promovendo uma compreensão mais objetiva e estruturada do transtorno.
Clinical Outcomes in Routine Evaluation
Sigla: CORE-OM
Descrição: O Clinical Outcomes in Routine Evaluation – Outcome Measure (CORE-OM) é um instrumento de autorrelato desenvolvido no Reino Unido na década de 1990, com o objetivo de monitorar progresso e avaliar a eficácia e efetividade de tratamentos em saúde mental, especialmente intervenções psicoterapêuticas. Fundamenta-se em modelos teóricos que contemplam quatro domínios fundamentais da experiência clínica: bem-estar subjetivo, problemas e sintomas, funcionamento da vida e risco (para si e para outros). Seu uso é voltado para fornecer dados comparáveis sobre progresso terapêutico, em contextos clínicos e de pesquisa.Tempo médio de aplicaçãoCerca de 10 minutosPopulação-alvoAdolescentes e adultos (14 a 72 anos)Usos recomendadosMonitoramento de progresso em psicoterapia, avaliação pré-terapia, avaliação de efetividade terapêutica, planejamento terapêutico e pesquisa em saúde mental.
Entrevista Psicológica Inicial
Sigla: EPI
Descrição: A Entrevista Psicológica Inicial é uma ferramenta utilizada para levantar dados relacionados a aspectos cognitivos, emocionais, fisiológicos e comportamentais dos pacientes. Através de suas questões, busca-se identificar as dificuldades principais e/ou sintomas que levaram o indivíduo a buscar psicoterapia, as condições que impactam esses problemas, além de também explorar as qualidades e recursos do paciente.Finalidade do InstrumentoEntrevista estruturada qualitativa com fins de avaliação funcional, triagem clínica e formulação inicial de caso.Objetivo clínicoIdentificar aspectos centrais da experiência do paciente relacionados à cognição, emoção, comportamento, fisiologia, gatilhos e qualidades pessoais, com vistas a subsidiar formulações clínicas iniciais e decisões terapêuticas.População-alvoAdultos e adolescentes (a partir de 14 anos) em contextos clínicos de saúde mental.FormatoInstrumento composto por 42 perguntas abertas, organizadas por domínios temáticos (cognitivo, emocional, fisiológico, comportamental, precipitantes, fatores de manutenção, fatores protetivos, hobbies e qualidades pessoais). Respostas são autodeclaradas ou mediadas por profissional via entrevista.Tempo estimado de aplicaçãoEntre 30 e 60 minutos, dependendo da extensão das respostas e condução do profissional.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Entrevista Transtorno de Sintomas Somáticos
Sigla: ETSS
Descrição: O instrumento "Entrevista para Transtorno de Sintomas Somáticos" (ETSS) tem como objetivo avaliar a presença e o impacto clínico de sintomas físicos persistentes e a preocupação excessiva com a saúde, alinhando-se aos critérios diagnósticos para o Transtorno de Sintomas Somáticos (TSS) conforme descrito no DSM-5 (American Psychiatric Association, 2013). A ETSS explora aspectos centrais do transtorno, como a persistência dos sintomas, o sofrimento psicológico associado e o impacto funcional na vida diária. Fundamenta-se em modelos biopsicossociais de saúde mental e psicopatologia, que compreendem a interação entre fatores físicos, emocionais e cognitivos na manifestação dos sintomas somáticos.O Transtorno de Sintomas Somáticos (TSS) é caracterizado pela presença de um ou mais sintomas físicos que causam sofrimento significativo ou prejuízo funcional, acompanhados por pensamentos, sentimentos ou comportamentos excessivos relacionados aos sintomas (American Psychiatric Association, 2013). A preocupação desadaptativa com os sintomas persiste mesmo diante de avaliação médica adequada, sendo central a presença de sofrimento psicológico em relação às manifestações somáticas (Levenson, 2018a; Levenson, 2018b). O TSS distingue-se de outros transtornos psicossomáticos por enfatizar a experiência subjetiva e o impacto emocional dos sintomas, independentemente da existência de uma explicação médica adequada (American Psychiatric Association, 2018).Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 20 a 40 minutos (estimativa com base no número e profundidade das perguntas).População-alvoAdolescentes e adultos que apresentam sintomas físicos persistentes sem causa médica evidente ou sofrimento psicológico associado a doenças físicas.Usos recomendadosTriagem clínica inicial de transtorno de sintomas somáticos; apoio ao psicodiagnóstico e formulação de caso clínico; investigação transdiagnóstica de manifestações psicossomáticas; planejamento e monitoramento de intervenções psicoterapêuticas.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Entrevista para Transtorno de Ansiedade Generalizada
Sigla: TAG
Descrição: A Entrevista para Transtorno de Ansiedade Generalizada é um instrumento de avaliação projetado para identificar sintomas relacionados ao TAG, pois oferece suporte e direcionamento em processos de acolhimento e direcionamento para avaliação diagnóstica formal. Segundo Kessler et al. (2005), o TAG apresenta prevalência de 3,1% na população geral dos EUA em 12 meses, com alta taxa de comorbidade com outros transtornos ansiosos e depressivos. No cenário clínico, o TAG é caracterizado por preocupação persistente, dificuldades de controle cognitivo sobre pensamentos ansiosos e sintomas somáticos como tensão muscular e insônia (Hofmann, 2022). Finalidade clínicaTriagem inicial de sintomas de ansiedade generalizada; suporte para formulação de hipótese diagnóstica.Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 15 a 20 minutos.População-alvoAdultos e adolescentes.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Avaliação de Afetos e Sintomas Somáticos
Sigla: AASS
Descrição: A AASS – Avaliação de Afetos e Sintomas Somáticos é um instrumento de autorrelato desenvolvido para o contexto clínico, com o objetivo de monitorar flutuações emocionais e somáticas em tempo real (de maneira ecológica).
Diário de Ações Cotidianas sobre Valores e Prioridades
Sigla:
Descrição: Objetivo clínicoPromover o alinhamento entre valores pessoais e ações concretas, monitorar o engajamento comportamental e avaliar o progresso em direção a metas com significado subjetivo.Finalidade do InstrumentoAvaliação funcional, automonitoramento e avaliação de resposta ao tratamento.População-alvoAdolescentes e adultos em psicoterapia, especialmente em intervenções baseadas em Terapias Contextuais, como ACT, ou com foco em construção de sentido, motivação e mudança comportamental.Tempo estimado de aplicaçãoCerca de 5 a 10 minutos por dia.Relevância práticaO diário permite a identificação de discrepâncias entre valores e comportamentos, favorecendo o autoconhecimento, a responsabilização ativa do paciente e o planejamento de metas específicas.
Diário de Emoções
Sigla: DBT
Descrição: O Diário de Emoções (DBT) é uma ferramenta estruturada utilizada na Terapia Comportamental Dialética (DBT) para ajudar pacientes a monitorar, identificar e compreender suas emoções, comportamentos e pensamentos ao longo do tempo. Ele permite registrar a intensidade e frequência das emoções vivenciadas, destacar eventos significativos e documentar o uso de habilidades específicas da DBT, como mindfulness, regulação emocional e tolerância ao desconforto.Finalidade do InstrumentoAutomonitoramento, avaliação funcional, apoio à formulação clínicaObjetivo clínicoAuxiliar na identificação, regulação e compreensão das emoções experimentadas no cotidiano, promovendo consciência emocional e facilitando a modulação de comportamentos associadosPopulação-alvo:Adolescentes e adultos em contexto psicoterapêutico, especialmente em quadros com dificuldades de regulação emocional, transtornos de humor, transtornos de personalidade (ex: borderline), ansiedade ou estratégias de evitação emocionalTempo estimado de aplicação5 a 10 minutos por registro
Cocaine Craving Questionnaire – Brief
Sigla: CCQ-B
Descrição: O Cocaine Craving Questionnaire – Brief (CCQ-B) foi desenvolvido por Sussner et al. (2006) como uma versão abreviada do Cocaine Craving Questionnaire-Now (CCQ-Now), originalmente criado por Tiffany et al. (1993). O CCQ-B é uma escala validada para avaliar o craving por cocaína, sendo amplamente utilizada em contextos clínicos e de pesquisa para monitorar o desejo intenso e multidimensional pelo uso da substância.Finalidade do InstrumentoAvaliação dimensional e mensuração de resultados.Objetivo clínicoAvaliar o grau de craving (fissura/desejo intenso) por cocaína no momento atual.População-alvoAdultos dependentes de cocaína em contexto de tratamento (internação, ambulatório ou acompanhamento clínico). Tempo estimado de aplicaçãoEntre 2 e 4 minutos.Contextos recomendados de usoClínica de dependência química, contextos hospitalares, triagem, avaliação do progresso terapêutico, pesquisa científica.
Entrevista para Transtorno do Pânico
Sigla: TAG, TAS e Agorafobia
Descrição: O instrumento é uma entrevista clínica estruturada destinada a identificar sintomas relacionados ao Transtorno do Pânico (TP), considerando três possíveis outros diagnósticos diferenciais e/ou comórbidos, ou até mesmo para descartá-los quando é o caso: Transtorno de Ansiedade Social (TAS), Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e Agorafobia. Fundamenta-se nos critérios diagnósticos do DSM-5-TR (APA, 2023) para avaliar a presença, frequência e impacto funcional desses transtornos. O objetivo clínico é apoiar triagens diagnósticas, formulações de caso e o planejamento de intervenções terapêuticas baseadas em modelos cognitivo-comportamentais (Hofmann, 2022).O Transtorno do Pânico (TP) é caracterizado por ataques de pânico recorrentes e inesperados, acompanhados de preocupações persistentes sobre a ocorrência de novos ataques ou de mudanças comportamentais desadaptativas associadas, como evitação de situações. Esses ataques envolvem súbitos episódios de medo ou desconforto intenso, geralmente atingindo o pico em minutos, com sintomas como palpitações, sudorese, tremores e sensação de falta de ar (APA, 2023; NIMH, n.d.). O instrumento avalia a frequência, intensidade e impacto funcional desses episódios.Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 20 a 30 minutos, dependendo da complexidade das respostas do paciente.População-alvoAdolescentes e adultos (não especificado no manual, mas compatível com os transtornos avaliados segundo APA, 2023).Usos recomendadosTriagem clínica, apoio ao diagnóstico diferencial, planejamento terapêutico, monitoramento de evolução clínica, e pesquisa em saúde mental.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Copenhagen Burnout Inventory
Sigla: CBI
Descrição: O Copenhagen Burnout Inventory (CBI) é um instrumento desenvolvido para avaliar a síndrome de burnout com base na percepção de exaustão física e emocional. A versão brasileira validada para profissionais da saúde (HCPs) investiga três dimensões: burnout pessoal (PB), burnout relacionado ao trabalho (WB) e burnout relacionado ao atendimento de clientes/pacientes (CB). A proposta do CBI é superar limitações do MBI, focando na exaustão como o núcleo do burnout e utilizando uma abordagem mais direta.Tempo médio de aplicação5 a 10 minutosPopulação-alvo Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos, etc.)Contextos recomendadosTriagem, monitoramento em intervenções clínicas, investigação epidemiológica e avaliação de intervenções organizacionais
Diário Alimentar
Sigla:
Descrição: O Diário Alimentar, também conhecido como registro alimentar, é uma ferramenta para registrar detalhadamente os alimentos e bebidas consumidos no dia. Além de monitorar o consumo, pode ser utilizado para analisar padrões e comportamentos alimentares do indivíduo.Objetivo clínicoMonitorar, descrever e compreender os padrões e comportamentos alimentares cotidianos de um indivíduo.População-alvoAdolescentes e adultos, em contextos clínicos ou de pesquisa nutricional e comportamental.Tempo estimado de aplicaçãoAproximadamente 6 minutos por dia registrado.
Diário do Sono (manhã)
Sigla:
Descrição: O formulário para monitoramento do sono foi desenvolvido com base em diretrizes, como o Consensus Sleep Diary (Carney et al., 2012), e inclui práticas recomendadas de auto-monitoramento. O objetivo é proporcionar aos pacientes e terapeutas dados estruturados e confiáveis para a análise do padrão de sono e de fatores relacionados ao bem-estar.Este formulário permite:Monitorar o sono e fatores comportamentais associados em tempo real.Identificar padrões de sono, insônia ou distúrbios relacionados.Correlacionar hábitos diários, como consumo de cafeína e atividades físicas, com a qualidade do sono.Apoiar intervenções terapêuticas e tomadas de decisão baseadas em dados consistentes.O formulário é preenchido duas vezes ao dia:De manhã: Para registrar as experiências da noite anterior, como horários de sono, despertares noturnos e sensação de descanso.À noite: Para monitorar comportamentos diurnos que podem impactar o sono, como consumo de cafeína, nível de atividade física, e atividades pré-sono.Aplicações:Pacientes: Ferramenta de auto-monitoramento para identificar padrões de sono.Terapeutas: Suporte ao raciocínio clínico e na formulação de intervenções personalizadas.Pesquisadores: Coleta de dados estruturados para estudos sobre sono e comportamento.O auto-monitoramento do sono é uma ferramenta prática e eficaz que fortalece o vínculo entre paciente e terapeuta, promovendo um tratamento mais direcionado e baseado em dados.
Entrevista para Álcool
Sigla:
Descrição: A Entrevista para Álcool é um instrumento clínico de rastreamento qualitativo que investiga padrões, contextos e impactos do uso de álcool. Seu objetivo é auxiliar na formulação de hipóteses diagnósticas relacionadas ao transtorno por uso de álcool (TUA), levantar dados sobre histórico de consumo, consequências funcionais, fatores de risco e motivações subjetivas. O instrumento é fundamentado em diretrizes contemporâneas da literatura sobre dependência de álcool, com foco nos critérios diagnósticos reconhecidos por manuais como o DSM-5.Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 20 a 30 minutos, dependendo da extensão das respostas.População-alvoAdultos em contexto de triagem clínica, psicodiagnóstico, intervenção breve ou acompanhamento terapêutico.Usos recomendadosEntrevistas iniciais em psicoterapia, formulação de caso clínico e psicodiagnóstico, avaliação de risco em serviços de saúde mental, acompanhamento de pacientes em tratamento para dependência química.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Diário do Sono (noite)
Sigla:
Descrição: O formulário para monitoramento do sono foi desenvolvido com base em diretrizes, como o Consensus Sleep Diary (Carney et al., 2012), e inclui práticas recomendadas de auto-monitoramento. O objetivo é proporcionar aos pacientes e terapeutas dados estruturados e confiáveis para a análise do padrão de sono e de fatores relacionados ao bem-estar.Este formulário permite:Monitorar o sono e fatores comportamentais associados em tempo real.Identificar padrões de sono, insônia ou distúrbios relacionados.Correlacionar hábitos diários, como consumo de cafeína e atividades físicas, com a qualidade do sono.Apoiar intervenções terapêuticas e tomadas de decisão baseadas em dados consistentes.O formulário é preenchido duas vezes ao dia:De manhã: Para registrar as experiências da noite anterior, como horários de sono, despertares noturnos e sensação de descanso.À noite: Para monitorar comportamentos diurnos que podem impactar o sono, como consumo de cafeína, nível de atividade física, e atividades pré-sono.Aplicações:Pacientes: Ferramenta de auto-monitoramento para identificar padrões de sono.Terapeutas: Suporte ao raciocínio clínico e na formulação de intervenções personalizadas.Pesquisadores: Coleta de dados estruturados para estudos sobre sono e comportamento.O auto-monitoramento do sono é uma ferramenta prática e eficaz que fortalece o vínculo entre paciente e terapeuta, promovendo um tratamento mais direcionado e baseado em dados.
Escala de Atenção e Consciência Plenas
Sigla:
Descrição: A Escala de Atenção e Consciência Plenas (MAAS) é um instrumento de autoavaliação composto por 15 itens, desenvolvido para medir a frequência de experiências de atenção plena no cotidiano. Finalidade do Instrumento:Avaliação dimensional, avaliação de traço psicológico (mindfulness), transdiagnósticoObjetivo clínicoMensurar o nível de atenção plena como traço (trait mindfulness), refletindo a frequência com que o indivíduo está atento e consciente de suas experiências no momento presente, sem julgamentos.População-alvoAdultos (>18 anos)Tempo estimado de aplicaçãoAproximadamente 5 a 10 minutos
Entrevista para Transtorno de Ansiedade Social
Sigla:
Descrição: A Entrevista para Transtorno de Ansiedade Social é uma ferramenta de avaliação qualitativa da manifestação de sintomas relacionados ao Transtorno de Ansiedade Social e também utilizada para avaliar a gravidade em adultos ou adolescentes. Este instrumento foca em compreender as experiências do paciente em situações sociais, as reações emocionais e físicas que ocorrem e o impacto que esses sintomas têm na vida diária, fundamentando-se nos critérios diagnósticos descritos no DSM-5 e nas principais manifestações clínicas observadas na prática (Schneier, 2021; Stein et al., 2021).O Transtorno de Ansiedade Social (DSM-5, APA, 2013) é caracterizado por medo acentuado de situações sociais nas quais o indivíduo possa ser exposto a possíveis situações de avaliação negativa dos outros, com medo de agir de maneira humilhante ou ser rejeitado. Ao avaliar, é necessário considerar e capturar, de maneira estruturada, informações sobre:Sintomas físicos e emocionais;Comportamentos de evitação;Impacto funcional (trabalho, estudo, relações sociais);Histórico de desenvolvimento e fatores precipitantes;Estratégias de enfrentamento e busca de tratamento.Tempo médio de aplicação15–30 minutosPopulação-alvoAdolescentes e adultos (a partir de 13 anos), conforme prevalência descrita em Grant et al. (2005), que destaca início típico na adolescência.Usos recomendados:Triagem clínica, apoio ao diagnóstico de TAS, formulação de caso, acompanhamento qualitativo de progresso terapêutico.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Registro de Automonitoramento de Ansiedade
Sigla:
Descrição: O Registro de automonitoramento de ansiedade é uma ferramenta baseada nos princípios da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) para auxiliar pacientes no monitoramento de pensamentos, emoções e comportamentos associados à ansiedade. Ele foi projetado para ajudar o paciente a identificar gatilhos, reconhecer padrões e explorar as conexões entre pensamentos automáticos negativos (NATs), sensações corporais e respostas. O objetivo principal é fomentar o autoconhecimento e fornecer dados para intervenções terapêuticas.O registro é organizado em quatro colunas principais:Situação: Descreve o contexto em que a ansiedade foi desencadeada (quem estava presente, onde ocorreu, o que aconteceu).Emoções e sensações corporais: Lista as emoções e sensações físicas associadas ao episódio, com intensidade medida em uma escala de 0 a 100%.Pensamentos ansiosos: Registra as cognições automáticas, incluindo previsões negativas, imagens mentais ou memórias associadas.Respostas de enfrentamento: Detalha as ações realizadas para lidar com a ansiedade, sejam estratégias de supressão, fuga ou outras respostas comportamentais.Essa ferramenta é prática e amplamente aplicável em sessões terapêuticas ou para uso individual supervisionado.
Entrevista Transtorno do Luto Prolongado
Sigla:
Descrição: O instrumento Entrevista para Transtorno do Luto Prolongado foi desenvolvido para avaliar sinais e sintomas relacionados ao Transtorno do Luto Prolongado (TLP), condição recentemente incorporada no DSM-5-TR (Netto, 2024). Baseia-se nos critérios diagnósticos formais do TLP e visa identificar manifestações clínicas como saudade de maior intensidade, dor emocional persistente, dificuldade de aceitação da perda e prejuízo funcional associado (dos Santos et al., 2023). Teoricamente, fundamenta-se na integração do modelo de luto complicado, processos adaptativos do luto e critérios nosográficos recentes (DSM-5-TR, ICD-11).Tempo médio de aplicaçãoAproximadamente 30 a 50 minutos, dependendo do grau de detalhamento das respostas.População-alvoAdultos (>18 anos) em processo de luto por perda significativa.Usos recomendadosTriagem clínica em saúde mental; apoio ao diagnóstico do Transtorno do Luto Prolongado; formulação de hipóteses clínicas e planejamento terapêutico focado no luto; monitoramento de evolução terapêutica em processos de luto complicado.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Escala de Autocompaixão
Sigla: SCS
Descrição: A Escala de Autocompaixão (Self Compassion Scale - SCS) é um instrumento desenvolvido por Kristin Neff em 2003, que avalia a autocompaixão em indivíduos. A escala é composta por 26 itens que medem a tendência de uma pessoa a se tratar com bondade, reconhecer sua humanidade compartilhada e manter uma perspectiva equilibrada em momentos difíceis.Finalidade do InstrumentoAvaliação dimensional, transdiagnósticoObjetivo clínicoMedir o nível de autocompaixão de um indivíduo, incluindo aspectos positivos (ex. autogentileza, senso de humanidade comum, atenção plena) e negativos (ex. autocrítica, isolamento, superidentificação emocional).Tempo estimado de aplicação6 a 12 minutosRelevância na práticaOs escores auxiliam na formulação de hipóteses clínicas relacionadas à autoestima, autorregulação emocional, sintomas depressivos, ansiedade, perfeccionismo e vulnerabilidade emocional. Instrumento útil para rastrear mudanças subjetivas ao longo do tratamento psicoterapêutico.
Entrevista para Transtorno de Personalidade Esquizóide
Sigla:
Descrição: A Entrevista para Transtorno de Personalidade Esquizóide tem como finalidade avaliar traços e comportamentos compatíveis com o Transtorno de Personalidade Esquizóide, conforme caracterizado nos manuais diagnósticos internacionais (DSM e CID). Os itens abordam aspectos como distanciamento emocional, desconfiança interpessoal, resistência à intimidade, hipervigilância e interpretações enviesadas de interações sociais.Tempo de aplicaçãoEstimado em 10 a 15 minutos, dependendo do ritmo da entrevistaPopulação-alvoAdultos, em contexto clínico ou psicodiagnósticoUsos recomendadosTriagem diagnóstica de personalidade, avaliação complementar em transtornos paranoides, formulação de caso em contextos de retraimento interpessoal ou isolamento emocional**Instrumento aplicado pelo profissional.
Entrevista Transtorno de Ansiedade de Doença
Sigla: TAD
Descrição: O instrumento "Entrevista para Avaliação de Transtorno de Ansiedade de Doença" visa avaliar preocupações excessivas relacionadas à saúde, típicas do Transtorno de Ansiedade de Doença (DSM-5-TR, 2022). Fundamenta-se nos modelos psicopatológicos de ansiedade somática e preocupações hipocondríacas, conforme descritos por Scarella et al. (2019).O Transtorno de Ansiedade de Doença, tecnicamente, é caracterizado por uma preocupação persistente e excessiva com a possibilidade de ter ou adquirir uma doença grave, mesmo na ausência de sintomas físicos significativos ou diante de avaliações médicas tranquilizadoras. Os indivíduos apresentam alta ansiedade relacionada à saúde, baixo limiar para preocupações somáticas e exibem comportamentos frequentes de busca de segurança (como consultas médicas repetidas) ou, alternativamente, evitam cuidados médicos por medo de receber um diagnóstico ameaçador. A preocupação é crônica, geralmente superior a seis meses, e causa prejuízo funcional em atividades sociais, profissionais ou outras áreas importantes da vida do indivíduo. Epidemiologicamente, sua prevalência na população geral é estimada entre 0,75% e 3%, com início predominante na vida adulta e um curso usualmente crônico e flutuante. Comorbidades comuns incluem transtornos de ansiedade generalizada, transtornos depressivos e transtorno obsessivo-compulsivo.Tempo médio de aplicação20 a 30 minutos (entrevista semi-estruturada)População-alvoAdultos (>18 anos), sem restrições de ocupaçãoUsos recomendadosTriagem clínica exploratória, apoio ao diagnóstico diferencial (particularmente frente a quadros de somatização, TAG e transtornos somatoformes) e formulação de caso em contextos de psicoterapia e psiquiatria.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Entrevista para Álcool (familiares)
Sigla:
Descrição: A Entrevista para Álcool (familiares) é um instrumento qualitativo de coleta de informações indiretas sobre o padrão de uso de álcool de um indivíduo, a partir do relato de seus familiares. Seu principal objetivo é compreender a presença, frequência, intensidade e impacto funcional do uso de álcool sob a perspectiva dos familiares, com ênfase na identificação de comportamentos compatíveis com dependência, prejuízos psicossociais, histórico de uso e fatores contextuais e relacionais associados. O instrumento é orientado por critérios clínicos compatíveis com transtornos por uso de substâncias, alinhando-se ao modelo biopsicossocial e integrando aspectos históricos, familiares, sociais e motivacionais.Tempo médio de aplicação20 a 30 minutos (estimado com base no número e complexidade das perguntas)População-alvoFamiliares de adolescentes ou adultos com suspeita ou diagnóstico de uso problemático de álcoolUsos recomendadosEntrevistas clínicas iniciais, formulação de caso e psicodiagnóstico, triagem em contextos de tratamento, avaliação do contexto familiar e compreensão da rede de apoio**Instrumento aplicado pelo profissional.
Escala de Ansiedade Social de Liebowitz - versão autoaplicável
Sigla: LSAS
Descrição: O Liebowitz Social Anxiety Scale - Self Report version (LSAS-SR) é uma escala amplamente utilizada para avaliar a ansiedade social e o comportamento de esquiva em diversas situações sociais. Esta escala foi desenvolvida por Michael Liebowitz em 1987 e possui uma versão auto aplicada adaptada para o português brasileiro. Finalidade do Instrumento:Avaliação dimensional, triagem, diagnóstico complementar, avaliação de resposta ao tratamentoObjetivo clínicoMensurar a gravidade da fobia social/transtorno de ansiedade social, diferenciando níveis de medo e evitação em situações sociais e de desempenho.População-alvoAdultos e adolescentes a partir dos 18 anos, em contextos clínicos e populacionais, especialmente indivíduos com suspeita ou diagnóstico de transtorno de ansiedade social.Tempo estimado de aplicação10 a 15 minutos
Escala de Autoestima de Rosenberg
Sigla: EAR
Descrição: A Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) avalia a autoestima global, definida como a orientação avaliativa positiva ou negativa que o indivíduo tem de si mesmo. Está fundamentada em modelos teóricos que associam a autoestima ao autoconceito, bem-estar subjetivo, saúde mental, ajustamento emocional e funcionamento adaptativo em contextos de vida diversos. Clinicamente, é utilizada para identificação de níveis de autoestima em crianças, adolescentes e adultos, sendo relevante em processos de triagem, formulação diagnóstica, acompanhamento terapêutico e avaliação de risco psicossocial.Tempo de aplicaçãoAproximadamente 5 a 10 minutosPopulação-alvoCrianças (a partir de 10 anos), adolescentes e adultos jovens (até 30 anos)Usos recomendadosTriagem clínica, apoio ao diagnóstico psicológico, avaliação de risco psicossocial, compreensão do funcionamento emocional, monitoramento terapêutico, pesquisa em psicologia do desenvolvimento e da personalidade.
Escala de Avaliação da Autoeficácia Geral
Sigla: EAAG-15
Descrição: A Escala de Avaliação da Autoeficácia Geral é uma adaptação da Self-Efficacy Scale de Sherer et al. (1982), desenvolvida para medir a crença geral de um indivíduo na sua capacidade de enfrentar desafios e realizar tarefas. O estudo de adaptação foi realizado no contexto da psicologia da saúde, com foco em jovens universitários portugueses.15 itens com respostas em escala do tipo Likert de 7 pontos (de discordo totalmente a concordo totalmente).A escala foi organizada em três fatores após análise fatorial:Iniciação e Persistência (IP): Refere-se à capacidade de iniciar e manter esforços em tarefas.Eficácia Perante a Adversidade (EPA): Avalia a resiliência em situações difíceis.Eficácia Social (ES): Mede a autopercepção de competência em interações sociais.
Registro de Pensamentos Disfuncionais
Sigla: RPD
Descrição: O Registro de Pensamentos Disfuncionais é um instrumento clínico estruturado com base na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), destinado a auxiliar na identificação, análise e reestruturação de pensamentos automáticos negativos. Seu principal objetivo é promover maior consciência sobre a relação entre eventos, cognições, emoções e comportamentos, favorecendo a modificação de padrões disfuncionais e o desenvolvimento de pensamentos alternativos mais adaptativos.Tempo médio de aplicaçãoVariável, geralmente entre 5 a 10 minutos por evento relatadoPopulação-alvoAdolescentes e adultos em processo psicoterapêuticoUsos recomendadosFormulação de caso, conceitualização de caso, intervenções clínicas, e monitoramento de progresso ao longo do tratamento
Generalized Anxiety Disorder
Sigla: GAD-7
Descrição: A Generalized Anxiety Disorder Scale – GAD-7 é um instrumento de autorrelato breve que avalia a presença e a frequência de sintomas relacionados ao transtorno de ansiedade generalizada (TAG), conforme os critérios do DSM-IV. Seu objetivo clínico é rastrear sintomas de ansiedade e identificar possíveis casos com níveis clínicos de ansiedade generalizada. É fundamentada teoricamente na fenomenologia da ansiedade e tem ampla aplicação em contextos clínicos, de saúde pública e pesquisa.Tempo médio de aplicaçãoCerca de 5 minutosPopulação-alvoAdultos da população geralUsos recomendadosTriagem clínica, apoio ao diagnóstico de TAG, investigação de comorbidades com depressão, planejamento terapêutico, pesquisa em saúde mental e estudos populacionais.
Patient Health Questionnaire-9
Sigla: PHQ-9
Descrição: O Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) é um instrumento de rastreamento e avaliação da gravidade de sintomas depressivos com base nos critérios diagnósticos do DSM-IV para Episódio Depressivo Maior. Seu objetivo principal é identificar indivíduos com sintomas depressivos clinicamente significativos na população geral e em contextos clínicos, facilitando decisões de triagem e encaminhamento para avaliação diagnóstica especializada.Tempo médio de aplicação5 minutosPopulação-alvoAdultos (≥ 20 anos), da população geralUsos recomendadosTriagem em atenção primária, investigação diagnóstica inicial, estudos epidemiológicos e monitoramento de sintomas depressivos em contextos clínicos e de saúde pública
Escala de Satisfação com a Vida
Sigla: SWLS
Descrição: A Satisfaction with Life Scale (SWLS) avalia o componente cognitivo do bem-estar subjetivo, medindo a percepção global que o indivíduo tem da própria vida. O construto é fundamentado no modelo de bem-estar subjetivo de Diener, que distingue entre afetos (positivos e negativos) e a satisfação com a vida como julgamento cognitivo. O objetivo clínico da escala é identificar o grau de satisfação global com a vida, sendo útil em triagens, investigações de sofrimento emocional ou de congruência entre valores e realizações pessoais.Tempo médio de aplicaçãoCerca de 2 minutosPopulação-alvoAdultos jovens (18 a 35 anos)Situações recomendadasTriagens clínicas breves, monitoramento de mudanças em intervenções psicossociais, apoio ao planejamento terapêutico (foco em metas e motivação)
Alcohol Use Disorder Identification Test
Sigla: AUDIT
Descrição: O AUDIT (Alcohol Use Disorder Identification Test) é um instrumento de rastreio desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar padrões de consumo de álcool potencialmente prejudiciais. Avalia o uso nocivo de álcool, sintomas de dependência e consequências adversas do consumo, sendo utilizado em contextos clínicos, organizacionais e comunitários. A versão brasileira validada por Santos et al. (2012) buscou avaliar sua estrutura fatorial, fidedignidade e estabilidade temporal em uma amostra de universitários.Tempo médio de aplicação10 a 15 minutosPopulação-alvoAdolescentes e adultos da população geral, com uso mais comum entre universitários e pacientes em atenção primáriaContextos recomendadosTriagem em serviços de saúde, psicoterapia, avaliação em programas clínicos e pesquisas populacionaisUsos clínico recomendadosRastreio precoce de uso problemático de álcool; apoio a decisões clínicas; avaliação em contextos de saúde pública e intervenções breves.
Entrevista Transtorno de Estresse Pós Traumático e Estresse Agudo
Sigla: TEPT, TEA
Descrição: O instrumento avalia sintomas relacionados a transtornos do espectro do trauma e estressores, especialmente Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Transtorno de Estresse Agudo (TEA), de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-5-TR. Seu objetivo é apoiar a triagem, formulação de caso e planejamento terapêutico, oferecendo uma visão estruturada dos sintomas centrais de intrusão, esquiva, alterações negativas na cognição e humor, e alterações na excitação e reatividade.O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é um transtorno psiquiátrico que ocorre após a exposição a eventos traumáticos envolvendo ameaça de morte, desastres naturais, lesões graves ou algum tipo de violência. Caracteriza-se por sintomas de intrusão (memórias, flashbacks, pesadelos), esquiva de estímulos associados, alterações negativas em cognições e humor (como culpa e distanciamento) e alterações de excitação e reatividade (como irritabilidade e hipervigilância). Para o diagnóstico de TEPT, os sintomas devem durar mais de um mês e causar prejuízo funcional.O Transtorno de Estresse Agudo (TEA) é uma resposta inicial ao trauma, com sintomas semelhantes aos do TEPT, mas com maior presença de dissociação (despersonalização, desrealização). O TEA surge dentro de três dias após o evento e dura até um mês. Persistência dos sintomas além desse período pode indicar transição para TEPT. O TEA pode remitir espontaneamente ou evoluir sem tratamento adequado.Tempo médio de aplicação30–45 minutos (estimado com base na extensão e complexidade das perguntas).População-alvoAdultos e adolescentes (>16 anos) expostos a eventos traumáticos.**Instrumento aplicado pelo profissional.
Monitoramento Comportamental Personalizado
Sigla: MCP
Descrição: O instrumento tem como finalidade identificar e analisar padrões comportamentais, cognitivos e emocionais em situações específicas do cotidiano. Seu foco é compreender o contexto situacional de experiências subjetivas que impactam o bem-estar do indivíduo, permitindo ao terapeuta obter dados qualitativos estruturados para formulação de caso e definição de estratégias de intervenção.Tempo médio de aplicação5 a 15 minutos, dependendo da extensão das respostas.População-alvoPessoas adultas em processo psicoterapêutico (não especificado para crianças ou adolescentes).Usos recomendadosFormulação de caso, análise funcional de comportamentos, monitoramento terapêutico em intervenções baseadas em Terapias Contextuais ou Cognitivo-Comportamentais, planejamento de intervenções em tempo real
Inventário de Depressão de A mente vencendo o humor (Greenberger & Padesky)
Sigla:
Descrição: O Inventário de Depressão – A Mente Vencendo o Humor, adaptado para o contexto brasileiro, auxiliar na identificação e monitoramento de sintomas depressivos com base em uma perspectiva cognitivo-comportamental. O inventário tem como objetivo auxiliar na identificação e monitoramento de sintomas depressivos, incentivando o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades cognitivas para a modulação do humor. O instrumento busca fornecer dados objetivos sobre o estado de humor atual do paciente, especialmente úteis para formulação de caso, acompanhamento de evolução clínica e planejamento terapêutico individualizado.O inventário é composto por um conjunto de itens que avaliam sintomas e aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais relacionados à depressão. As respostas são registradas em uma escala de intensidade, que permite ao paciente indicar a frequência ou gravidade com que determinados sintomas estão presentes. A aplicação é simples e pode ser realizada periodicamente para monitorar a evolução do quadro ao longo do tratamento.O instrumento é uma adaptação clínica e prática, derivada de fundamentos da TCC. Entretanto, não apresenta dados de validação psicométrica sistemática, como consistência interna (alfa de Cronbach), validade de construto ou análises fatoriais. Seu uso deve ser considerado complementar, e não substitutivo, a instrumentos validados formalmenteTempo médio de aplicação5 minutosPopulação-alvoAdultos e adolescentes a partir de 16 anosSituações recomendadas para usoTriagem clínica, monitoramento do progresso em sessões de TCC, estímulo à autoavaliação e psicoeducação, avaliação pré e pós-intervenção.
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